sexta-feira, 6 de julho de 2012

Notas sobre Ufologia



No princípio eram apenas luzes fugazes assustando os pilotos da segunda guerra mundial. 
Depois vieram Mantell, Roswell, Hinek, Condon, o Projeto Livro Azul. 
A celeuma cresceu, chegou ao Brasil - o Ovni da Barra da Tijuca, o Vôo 169 da VASP, a Operação Prato, a Noite dos Discos Voadores (Rio e São Paulo), Varginha...
Estava posta a mesa para a monumental discussão em torno do momentoso assunto que logo produziu experts em várias ciências, como Arqueologia, Cosmologia, Segurança Nacional, Tecnologias avançadas, Biologia e Exobiologia, Chips, Religião, Origens do homem na Terra, Raças Extraterrestres atuando no planeta, Contatos extrafísicos, Acobertamento, Homens de Preto, medo, excitação, ufomania, ufosofia e por aí vai...
E a coisa se amplia como uma bola de neve, invadindo territórios até agora sagrados, como as crenças, as tradições, a "aura" dos Anjos e deuses, as "Potências Criadoras (Elohim)", a própria Vida e suas destinações, a libertação da prisão terráquea e a conquista dos páramos celestes, com toda a beleza e grandiosidade das constelações que brilham no Infinito. 
Às vezes, sou tentado a admitir a Ufologia como "a mãe de todas as ciências"... porque tudo caminha para a redução a um denominador comum, explicando a nossa História desde que o globo terrestre esfriou e nele surgiram água, plantas e animais, até que foi implantado, aqui, o primeiro ser humano, em princípio habitando as cavernas, depois olhando o "monólito no Espaço" e hoje sonhando conquistar as estrelas... como no espetacular "Odisséia Espacial".
Esse parece ser o caminho, gente. 
Sem sustos, arroubos ou fanatismo. 
Estamos na Transição.
Haverá cirurgias profundas no nosso Pensamento. 
Dor, revolta, certezas, esperança... 
Nossas almas se tornarão campos de batalha, como ocorreu a Krishna e Arjuna, lá em Kurushetra.
Mas esse é o preço para criarmos um novo mundo, livre do engodo, da mentira e da ilusão. 


de Presença Extraterrestre no Facebook 
 6.7.2012
Alonso Valdi Regis
Morro do Chapéu/Bahia
Chapada Diamantina

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Descubren 20 geoglifos nuevos en el Amazonas

Los geoglifos grandes figuras en la tierra, como las famosas líneas de Nazca, que se pueden ver desde el cielo. Con más de 10 mil años de antigüedad una serie de 20 de estos dibujos fueron hallados en la selva amazónica de Brasil, lo que lleva a 300 el número de estos hallazgos en todo el país.

Un grupo de investigadores descubrió en Brasil 20 geoglifos atribuidos a antiguos pueblos desconocidos y cuya presencia aumenta a más de 300 el número de esas formas geométricas en el suelo de la Amazonia Occidental.

Los geoglifos son estructuras arqueológicas que presentan diversas figuras (líneas, cuadrados, círculos, animales y hasta formas humanas) y se encuentran en diversos países. En Brasil se tornaron visibles luego de la tala de bosques en la región del estado de Acre.

El hallazgo se produjo mientras sobrevolaban una región comprendida entre los estados de Acre y Amazonas y las formaciones se encuentran principalmente en el extremo de mesetas en los valles de los afluentes al sudeste del río Purus.

Algunos geoglifos datan de aproximadamente diez mil años de antigüedad y llegan a medir centenas de metros. Los primeros hallazgos en Acre resultaron de exploraciones arqueológicas realizadas a fines de la década del 70.

El Blog de Amazônia obtuvo con exclusividad dos imágenes del nuevo hallazgo de esas formaciones. La primera es de un geoglifo que los investigadores consideran "complejo", pues presenta caminos paralelos, delimitados por muros. Esta formación se encuentra aproximadamente a 20 kilómetros de Boca do Acre (Amazonia, en la ribera derecha del río Purus.

La segunda imagen es de un geoglifo cuadrado doble, al costado derecho de la ruta BR-317, cerca de la frontera entre Acre y Amazonas, donde se observa una figura formada por marcas en la vegetación y árboles de castaño secos aunque todavía de pie.

El descubrimiento, registrado la semana pasada, ocurre 10 días antes de un simposio internacional de arqueología que celebrará los 35 años de los primeros hallazgos de geoglifos.

El seminario reúne a investigadores de Brasil, Finlandia, España, Inglaterra, Escocia y Estados Unidos. Los estudiosos expondrán los resultados de sus exploraciones sobre presencia humana en la región desde hace 2.000 años, además de aspectos científicos, culturales y legales (con particular interés en la preservación del patrimonio histórico del legado) y turísticos.

Mediciones de radiocarbono indican que la ocupación de los geoglifos ocurrió entre 2.000 y 700 años antes del presente y que "la construcción de esas figuras geométricas pudo haber sido un fenómeno regional común de los pueblos Arawak y Tacana, que los habrían usado para reuniones, actividades religiosas y en algunos casos como lugar de residencia".

Los estudios sobre geoglifos son llevados adelante por la arqueóloga Denise Schaan (Universidad Federal de Pará), Martti Pärssinen (Instituto Iberoamericano de Finlandia) Sanna Saunaluoma (Universidad de Helsinki), Alceu Ranzi (Universidad Federal de Acre), Miriam Bueno (Universidad Federal de Goiás) y Antonia Barbosa (Universidad Federal de Pará).

El "II Simposio Internacional de Arqueología de la Amazonia Occidental – Geoglifos de Acre – 35 Años de Hallazgos" homenajeará a Ondemar Ferreira Dias Jr. y Franklin Levy, los dos arqueólogo que descubrieron los primeros geoglifos en Acre, durante una expedición de 1977.

En aquella oportunidad, el estudiante de Geografía de la Universidad Federal do Acre, Alceu Ranzi, trabajó como auxiliar de campo. En 1986 Ranzi volvió a maravillarse por los geoglifos al observar desde la ventanilla de un avión las formas geométricas trazadas en el suelo de una hacienda que había reemplazado la forestación original por pasto.

El relato de Ondemar Ferreira Dias Jr., Franklin Levy y Alceu Ranzi – "As primeiras pesquisas arqueológicas no Acre" – abrirá el simposio que comienza este miércoles 27 de junio y va hasta el 30 en el Centro Cultural del Tribunal de Justicia, en Rio Branco (Acre).

A Natureza

A NATUREZA
Eckhart Tolle

Dependemos da natureza não só para a nossa sobrevivência física.
Também necessitamos da natureza para que nos ensine o caminho para casa, o caminho para sairmos da prisão de nossas mentes.
Nós nos perdemos no fazer, no pensar, no recordar, no antecipar; estamos perdidos em um complexo labirinto, em um mundo de problemas.
Esquecemos aquilo que as rochas, as plantas e os animais já sabem.
Nos esquecemos de Ser, de sermos nós mesmos, de estar em silêncio, de estar onde está a vida: Aqui e Agora.
Focalizar a atenção em uma pedra, em uma árvore ou em um animal, não significa “pensar neles”, mas simplesmente percebê-los, dar-se conta deles.
Então eles te transmitem algo de sua essência.
Sente quão profundamente descansam no Ser, completamente unificados com o que são e onde estão.
Ao perceber isto, tu também entras em um lugar de profundo repouso dentro de ti mesmo.
Quando caminhares ou descansares na natureza, honra este reino, permanecendo aí plenamente. Acalma-te. Olha. Escuta.
Observa como cada planta e cada animal são completamente eles mesmos.
Diferentemente dos humanos, não estão divididos em dois.
Não vivem por meio de imagens mentais de si mesmos, e por isso não precisam preocupar-se em proteger e potencializar estas imagens.
Todas as coisas naturais, além de estarem unificadas consigo mesmas, estão unificadas com a totalidade.
Não se afastaram da totalidade exigindo uma existência separada: “eu”, o grande criador de conflitos.
Tu não criastes teu corpo, nem és capaz de controlar as funções corporais.
Em teu corpo opera uma inteligência maior que a mente humana.
É a mesma inteligência que sustenta tudo na natureza.
Para aproximar-te ao máximo desta inteligência, torna-te consciente de teu próprio campo energético interno, sente a vida, a presença que anima o organismo.
Quando percebes a natureza apenas com a mente, por meio do pensamento, não podes sentir sua plenitude de vida, seu ser.
Unicamente vês a forma e não estás consciente da vida que a anima, do mistério sagrado.
O pensamento reduz a natureza a um bem de consumo, a um meio para conseguir benefícios, conhecimento, ou a algum outro propósito prático.
Observa, sente um animal, uma flor, uma árvore, e vê como descansam no Ser.
Cada um deles é ele mesmo.
Eles têm uma enorme dignidade, inocência, santidade.
No momento em que olhas além dos rótulos mentais, sentes a dimensão inefável da natureza, que não pode ser compreendida pelo pensamento.
É uma harmonia, uma sacralidade que além de preencher a totalidade da natureza, também está dentro de ti.
O ar que respiras é natural, como o próprio processo de respirar.
Dirige a atenção à tua respiração e percebe que não és tu quem respira.
A respiração é natural.
Conecta-te com a natureza do modo mais íntimo e interno percebendo a tua própria respiração e aprendendo a manter tua atenção nela.
Este é um exercício que cura e energiza consideravelmente.
Produz uma mudança de consciência que te permite ultrapassar o mundo conceitual do pensamento e atingir a consciência incondicionada.
Precisas que a natureza te ensine e te ajude a reconectar-te com teu Ser.
Não estás separado da natureza.
Todos somos parte da Vida Única que se manifesta em incontáveis formas em todo o universo, formas que estão, todas elas, completamente interconectadas.
Quando reconheces a santidade, a beleza, a incrível quietude e dignidade que existem em uma flor ou em uma árvore, acrescentas algo a esta flor ou a esta árvore.
Pensar é uma etapa na evolução da vida.
A natureza existe em uma quietude inocente que é anterior à aparição do pensamento.
Quando os seres humanos se aquietam, vão além do pensamento.
A quietude que está além do pensamento contém uma dimensão maior de conhecimento, de consciência.
A natureza pode levar-te à quietude.
Este é o presente dela para ti.
Quando percebes a natureza e te unes a ela no campo da quietude, este se enche com tua consciência.
Este é o teu presente para a natureza.
Através de ti, a natureza toma consciência de si mesma.
É como se a natureza tivesse ficado à tua espera durante milhões de anos para adquirir esta consciência.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Organiza o Natal

Carlos Drummond de Andrade


"Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.

Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso.

A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.

A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.

A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.

E será Natal para sempre."

do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Natureza da Liberdade



No outro dia, falávamos sobre a ação livre de idéia,
uma vez que o pensamento é uma resposta da memória;

o pensamento é sempre limitado, condicionado pelo passado e , por isso, jamais levará à liberdade.
Acho muito importante compreender esse fato.

Se não compreendermos, por inteiro, o processo de autodefesa do pensamento,

não poderá haver liberdade psicológica.

E liberdade (que não é uma reação à não-liberdade, nem o oposto disso) é essencial,

pois só em liberdade podemos descobrir a verdade.

Só quando a mente está de todo livre é que pode perceber o verdadeiro.
A verdade não é uma coisa contínua, que se possa manter mediante prática ou disciplina,

mas algo que se percebe num lampejo.

A percepção da verdade não surge através de qualquer forma do pensamento condicionado,

razão pela qual o pensamento não pode imaginar, conceber nem formular o que seja a verdade.
Para se entender, plenamente, o que é a verdade, tem de haver liberdade.

Para a maioria de nós, liberdade é apenas uma palavra, uma reação ou uma idéia

que serve de fuga à nossa escravidão, ao nosso sofrimento, à rotina entediante do dia-a-dia;

mas isso, absolutamente, não é liberdade.

A liberdade não vem através da busca, porque não podemos buscar a liberdade e tampouco procurá-la.

A liberdade só vem quando compreendemos todo o processo da mente que cria suas próprias barreiras, limitações e projeções, a partir de uma base de experiência condicionada e condicionante.
Para uma mente de fato religiosa, é importantíssimo compreender aquilo que transcende a palavra,

que transcende o pensamento e toda experiência.

E, para compreender isso, para estar com o que se acha além de toda experiência,

para perceber isso profundamente e num lampejo, a mente deve estar livre.

Idéia, conceito, padrão, opinião, julgamento ou qualquer disciplina organizada impedem a liberdade da mente.

Essa liberdade traz a sua própria disciplina – não a disciplina da submissão, da repressão ou do ajustamento,

mas a disciplina que não é produto do pensamento, que não tem motivo.
Seguramente que, num mundo confuso, com tanto conflito e miséria,

é mais do que urgente entender que a liberdade é o primeiro requisito da mente humana,

não o conforto, nem o fugaz momento de prazer, nem a continuidade desse prazer,

mas uma liberdade total, que é a única origem da felicidade.

A felicidade não é um fio em si mesma; como a virtude. É um subproduto da liberdade.

Uma pessoa livre é virtuosa;

mas o homem que pratica a virtude, submetendo-se a um padrão estabelecido pela sociedade,

jamais saberá o que é liberdade e, por isso, jamais será virtuoso.
Gostaria de falar sobre a natureza da liberdade e ver se podemos, juntos, encontrar tateando o caminho para ela;

mas não sei como escutam o que estamos dizendo.

Escutam apenas as palavras? Escutam para compreender, para experimentar?

Se escutam em qualquer desses dois sentidos, nesse caso muito pouco valor terá o que se está dizendo.

O importante é escutar, não as palavras, nem com a esperança de experimentar essa coisa extraordinária que é a liberdade, mas escutar sem esforço, sem luta, serenamente. Isso, contudo, exige atenção.

Por atenção, quero dizer estarmos totalmente empenhados nisso, com a mente e o coração.

Se ouvirem desse jeito, descobrirão por si próprios que não podemos ir em busca de tal liberdade,

que ela não provém do pensamento, nem de exigências emocionais ou histéricas.

A liberdade surge, sem que precisem procurá-la, quando há total atenção.

Atenção total é o estado da mente que não tem limites nem fronteiras e que, portanto,

é capaz de captar cada impressão, de ver e ouvir tudo.

E isso podemos fazer; não é coisa tão difícil assim.

Torna-se difícil unicamente porque estamos presos a hábitos e isso é uma das coisas de que gostaria de falar.
Cremos poder escapar da inveja gradualmente e fazemos esforço para nos livrar dela aos poucos

e, assim, acabamos introduzindo a idéia de tempo.

Dizemos: “Tentarei livrar-me da inveja amanhã ou um pouco mais adiante”;

entrementes, porém, continuamos invejosos.

As expressões tentar e entrementes são a própria essência do tempo e, quando introduzem o fator tempo,

não conseguem libertar-se do hábito.

Ou rompem com o hábito de uma vez por todas, ou ele continua embotando a mente e criando novos hábitos.
Mas será possível a mente livrar-se, por completo, dessa idéia de atingir alguma coisa gradualmente transcender algo, ficar livre gradualmente?

Para mim, liberdade não é uma questão de tempo –

não existe nenhum amanhã, no qual se possa ficar livre da inveja ou adquirir uma virtude.

E, não havendo amanhã, não há medo.

Só existe o pleno viver no agora; o tempo cessou de todo e, desse modo, acaba a formação de hábitos.

Com a palavra agora, refiro-me ao que é instantâneo,

que não é reação ao passado nem uma forma de evitar o futuro.

Há tão-somente um momento de atenção total; toda atenção, nesse momento, está aqui, no agora.

Certamente que toda existência está no agora;

quer sintam uma enorme alegria, quer experimentem profundo sofrimento, ou seja o que for,

só no presente é que isso acontece.

Através da memória, no entanto, a mente acumula a experiência do passado e a projeta no futuro.
Se não estivermos livres do passado, não haverá liberdade, pois a mente nunca é nova, fresca, inocente.

Só a mente fresca e inocente é livre.

Liberdade nada tem que ver com idade, com experiência.

A mim me parece que a essência mesma da liberdade está no compreender o mecanismo do hábito,

tanto consciente como inconsciente.

Não é uma questão de por fim ao hábito, mas de ver toda a estrutura do hábito.

Temos de observar como formam os hábitos e como, por rejeitar um hábito ou resistir a ele,

criamos outro hábito.

O que importa é estarem inteiramente cônscios do hábito;

nesse momento é que poderão ver, por si mesmos, que findou o processo de formação de hábitos.

Resistir ao hábito, lutar contra ele ou rejeitá-lo só dá continuidade ao hábito.

Quando lutam contra o hábito, dão vida a ele e, então, apenas atentos à estrutura do hábito como um todo,

sem resistência, descobrirão estarem livres do hábito e, nessa liberdade, ocorre algo novo.

Krishnamurti - do livro: Sobre a Liberdade

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, ORAI POR NÓS!

Minha Nossa Senhora da Conceição, este é mais um chamado, como tantos outros,
nestes teus dias de festa. Eu sei que estás muito ocupada, em atender a todos os pedidos e orações de teu povo. Mas vamos nos permitir relaxar um pouco, deixar as formalidades para os momentos formais e ter uma conversinha de pé de ouvido, de mulher para mulher.

Na condição de santa, sabes melhor do que ninguém, como anda teu povo. A ti ninguém engana: estás vendo tudo daí de cima. E ser padroeira de uma comunidade numa das regiões mais pobres do país, é uma responsabilidade muito grande. Tarefa para santo. Porque os políticos, que atualmente resolveram assumir este papel divino, falam muito, fazem pouco e não resolvem nada.

Daí o desespero do povo. Porque, minha santa, o povo não agüenta mais. A exploração do trabalho e a manipulação do homem estão aumentando assustadoramente e o pessoal vai ficando cada vez mais pobre. E você sabe, minha santa, que eu não estou falando somente de pobreza material: comida para matar a fome, roupa para vestir, casa para morar, saúde para viver melhor (e nem ouso citar aqui uma cervejinha, de vez em quando, que ninguém é de ferro); eu estou falando de pobreza moral e afetiva.

Porque eu estou assustada, muito assustada mesmo. E vou transformar esta nossa conversa em um pedido de socorro. Afinal, não é para isso mesmo que servem as santas, ainda por cima padroeiras ?

Olhe pelos jovens. Mesmo que não a procurem, olhe por eles, não para tirá-los do caminho em que estão, mas para mostrar-lhes a infinidade de caminhos que eles têm à sua frente. Ensine-os novamente a sonhar. E dê-lhes segurança, coragem e integridade para viver pelo seu sonho.


Desculpe-me pela imensidão da tarefa que estou lhe passando. Mas sabemos, ambas, que não tem outro jeito. Para isso, estou à sua disposição.
Faça de mim um instrumento de criação e revolução de vida.
Amém.


Helena Straus
publicado em Folha de Colinas/Maranhão, em novembro de 1990

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

OS GIGANTES NA BÍBLIA (2ª parte)

É natural que, mesmo após a dizimação dos gigantes por ocasião do Dilúvio, provocado pelos Anunnaki (isso há uns dez mil anos), alguns tenham sobrevivido e deles aparecem menções na Mitologia, na Bíblia judaica e em túmulos e ossadas já descobertos em diversos lugares da Terra. Daniken fala desses achados e há bem pouco tempo foi noticiado a descoberta, no Equador, de um esqueleto de 7 metros, que teria pertencido a uma mulher.

Também reforça essa “tese” as imensas construções presentes em vários locais da Terra – pirâmides, menires, estruturas gigantescas, palácios no fundo do mar e construções com blocos de rocha com mais de 20 toneladas, justificando a enorme força e tamanho dos seus construtores.

A Bíblia, no seu Velho Testamento, é rica na referência a tais criaturas gigantes, sendo o mais famoso o Golias e Ogue. Eles eram guerreiros e até reis e os povos antigos faziam alianças com esses Seres, servindo-se de sua estatura, força e valentia. Quando os hebreus conquistaram a Palestina, enfrentaram vários clãs desses gigantes, como os refains, os anaquins, os enamins e outros. Na época eles se concentravam naquela região onde habitaram os antigos Anunnaki, mas há indicações de sua presença em outras regiões da Terra.

UFOLOGIA – A Ufologia moderna se reporta a inúmeros casos de contato em que os tripulantes de Naves tinham enorme estatura e vêm de sistemas estelares distantes.

Também a pesquisa espacial da Rússia e dos Estados Unidos constataram, através de fotos e filmagens, que tanto Marte, quanto a Lua, mostram estruturas de tamanho descomunal que, assim como na Terra, teriam sido construídas por raças gigantes. Um exemplo clássico dessas criaturas, eram os Titãs, por sinal, um dos satélites de Saturno.

De todas essas evidências, podemos concluir com relativa segurança, que no Universo existem diferentes raças inteligentes que, embora mantendo, em geral, um padrão biotípico “cruciforme” (cabeça, tronco e membros), no entanto há imensa variedade na constituição orgânica, como número de dedos, de cabelos, olhos, cor, altura, órgãos internos etc.. Há mesmo referências de que, no cosmo possa haver raças aladas, aquáticas e “elementais” (djinas), seres híbridos, assim como “angelicais”, com diferentes graus de densidade energética, alguns já “fora da matéria” e, portanto, invisíveis para nós. Uma raça gigante ou “mignon” seria apenas “variação do mesmo tema”.

Mas para nós, humanos da Terra, o que mais importa é sabermos que nosso planeta tem antiqüíssima história e que já foi teatro de grandes acontecimentos sequer imaginados pela nossa “cultura de bolso”, na verdade cobrindo apenas uma pequena etapa do nosso passado. Nossa ciência, mesmo observando mistérios inexplicáveis, que sinalizam complexas culturas do nosso passado longínquo, por não poder encaixá-los no contexto natural das coisas – como explicar, por exemplo, gigantescos “palácios” no fundo dos mares, ou os “moahs” da ilha da Páscoa, ou as figuras de Nazca, no Peru? – e então criou a Mitologia, deixando nas sombras fatos que hoje estão sendo, pouco a pouco, resgatados, ou pela Arqueologia, ou por revelações que vão abrindo as portas de nossa consciência e percepção de que somos apenas um grãozinho de poeira na imensidão ignota do universo.

Alonso Valdi Regis

Morro do Chapéu (BA) 07.Dez.2011

alonsovregis@gmail.com