quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Os Gigantes na Bíblia

Para os estudiosos da Bíblia, especialmente do Testamento antigo, vai aqui uma informação no mínimo chocante. Mas são as informações chocantes, que nos instigam a descobrir a verdade por trás das sombras de um passado longínquo e obscuro, que cada vez mais se revela.
Quando entre os séculos 19 e 20 foram desenterradas milhares de “estelas” (placas de cerâmica), onde estava outrora a Mesopotâmia (hoje, Iraque), berço da Suméria e da Babilônia, a humanidade tomou um choque pelo que estava escrito e desenhado naquelas peças arqueológicas que, na verdade, era uma antiga biblioteca, toda escrita em cuneiforme – letrinhas em forma de “cunha” que, ao serem traduzidas, mostraram, para assombro do mundo, o que podemos chamar hoje, de “o original do Gênese”, pois ali estava a história da criação do mundo, dos primeiros Seres, do Dilúvio, da Torre de Babel, de Sodoma, do Sinai e muitos outros episódios narrados no Pentateuco (os cinco primeiros livros do Velho Testamento).
E é muito interessante que esses mesmos relatos aparecem no “Livro de Enoc”, um livro que foi expurgado do Cânon bíblico, por conter “dados misteriosos” de impossível compreensão. Mas quando confrontamos as duas fontes – as “estelas” da Suméria e o Livro de Enoc – então temos toda uma epopéia que passo a resumir:
Naqueles antigos tempos – isso há uns 400 mil anos – desceu do céu uma expedição composta de homens gigantes (4 a 7 metros), que vinham em busca de ouro para uso no seu mundo de origem. Esse povo se chamava “Anunnaki”. E ali, entre os rios Tigre e Eufrates, fundaram a cidade de Nipur, de onde começaram a sobrevoar o planeta, quando localizaram no sul da África, uma tribo primitiva. Muito admirados, comunicaram o fato aos seus superiores do Espaço, os quais logo mandaram uma equipe de biólogos para estudar a forma de vida descoberta. E ao descobrirem que havia “compatibilidade genética” entre a raça terráquea e a deles, logo foi concebido o plano de “promover um avanço evolutivo”, usando hibridação biológica entre as duas raças, o que fez surgir um homem avançado, tanto na estrutura física, como nas propriedades psíquicas. Após obterem o biótipo ideal do homem, cuidaram de “produzir” uma criatura feminina, utilizando elementos genéticos do ser masculino – naturalmente foram milhares de casais – que possibilitaram a procriação e povoamento do nosso mundo.
Havia, porém, a rígida recomendação para que não houvesse acasalamento entre a raça dos Anunnaki e as mulheres terrestres “melhoradas” (que no Gênese são chamadas de “formosas”) . Mas a ordem foi ignorada e logo as mulheres estavam grávidas dos “gigantes” (que a Bíblia chama de “Nefilin” ou “filhos de Deus”) – o que, obviamente, causou a morte das mulheres, o que não sensibilizou os gigantes, que apenas se interessavam pelos filhos. A coisa evoluiu de tal sorte que a população de gigantes chegou a milhões e, por comerem demais, logo faltou alimento e, então, começaram a praticar a antropofagia, devorando os terrestres. O fato logo chegou ao conhecimento dos líderes lá do Espaço que, indignados, desviaram a órbita de um Astro, que roçou a Terra e provocou o famoso Dilúvio, exterminando a vida no planeta. Mas, para garantir uma sobrevivência que desse continuidade à vida terrestre, foi determinado que um pequeno grupo fosse poupado, tanto de humanos, como de animais.
(continua na próxima edição)
Alonso Valdi Regis
29.11. 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

Sobre o entusiasmo

após a leitura, assista ao vídeo... são apenas 92 segundos:

A palavra entusiasmo vem do grego e significa "ter um deus dentro de si".

Os gregos eram politeístas ... acreditavam em vários deuses.

A pessoa entusiasmada era aquela "preenchida" por um dos deuses, por isso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem.

Assim, se você fosse entusiasmado por Deméter (deusa da
Agricultura, chamada Ceres na mitologia romana), você seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita e assim por diante.

Para os gregos, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano, criar uma realidade ou modificá-la.

Era preciso entusiasmar-se: "abrigar um deus em si"!

Por isso, as pessoas entusiasmadas acreditam em si, agem com serenidade, alegria e firmeza.

E acreditam igualmente nos outros entusiasmados.

Não é o sucesso que traz o entusiasmo,
é o entusiasmo que traz o sucesso.

O entusiasmo é bem diferente do otimismo.

Otimismo é a certeza de que tudo vai dar certo, sempre ...

Entusiasmo é a normalidade no otimista ...


sábado, 12 de novembro de 2011

Vida Extraterrestres sob três enfoques do Passado

VIDA  EXTRATERRESTRE  SOB TRÊS ENFOQUES  DO  PASSADO

1)  O LIVRO DE ENOC
2)  OS VÍMANAS  DA  ÍNDIA
3)  OS  ANUNNAKIS  DA  SUMÉRIA
       
Para surpresa dos próprios ufólogos – que estudam a questão da vida fora da Terra e sua presença aqui  entre nós – vamos, pouco a pouco, descobrindo que esses misteriosos Seres e suas Naves espaciais já transitavam por aqui há milhares de anos,conforme demonstração resumida a seguir.

1) O  LIVRO  DE  ENOC – Esse personagem bíblico narra em seu livro incríveis histórias de como ele foi levado por uma “carruagem de Deus” (Maassei merkabah) e lá no Espaço foi transferido para outro “palácio” (grande Hehalot) , onde ficou por 30 dias, chefiando um grupo de “escribas” que compilaram 300 livros (papiros), os quais trouxe para a Terra, com ordem para divulgar os ensinamentos ali  registrados. Mais tarde, o próprio Enoc narra como chegaram do céu, duzentos “Anjos”, citando o nome de cada um, sendo estes encarregados de ensinar as artes e ofícios, tais como metalurgia, trato da terra, saúde etc.. Finalmente, Enoc foi “arrebatado” por um “carro de fogo”, ficando conhecido como “o homem que andava com Deus”. Nota 1 – No livro de Enoc, ele descreve como passou os 30 dias girando em torno da Terra, vendo a rápida sucessão do dia e da noite e passar na sua visão, o  sol, a lua e as estrelas, dando detalhes tão precisos que, hoje, a NASA poderia calcular a velocidade e altitude em que essa “grande Helalot” orbitava a Terra. Nota 2 – O Livro de Enoc foi excluído do cânon bíblico não por ser apócrifo, mas pelas fantásticas descrições nele contidas, com informações absolutamente incompreensíveis para a cultura da época, apesar de que a Bíblia cita por diversas vezes, o nome de Enoc, inclusive a sua “abdução” por um “carro de fogo” (merkabah ou pequeno hehalot, na língua hebraica).

2) OS  VIMANAS  DA  INDIA - A grande fonte de informação desse tema é o livro VIMAANIKA SHASTRA (A Ciência dos Vimanas), descoberto em 1918, na Biblioteca Sânscrita de Baroda, na Índia. A divulgação desse livro causou grande alvoroço na época, sendo averiguada a sua autenticidade e discutido em congressos de autoridades técnicas de vários países. A origem do livro é imprecisa, mas se sabe ter sido entre o século IV a.C. e o X d.C. O nome “vimana”, em sânscrito, quer dizer “aquele que pode voar no céu com a velocidade dos pássaros”, certamente uma modesta descrição de um aparelho que é impulsionado, segundo o livro, por um motor de vórtice de mercúrio, cuja representação gerou o famoso e mítico “caduceu de Mercúrio”, símbolo da Medicina moderna e que é assim explicado: o globo inferior é um depósito de mercúrio. As duas “serpentes enroladas” são 2 serpentinas por onde sobe o vapor de mercúrio aquecido. As duas asas são mostra simbólica do vôo, pois o dispositivo espiralado, na verdade, são bobinas geradoras de campos magnéticos que facilitam o vôo espacial. O livro narra, ainda, como esse aparelho foi usado em guerras com o Reino Atlante, sagas que são contadas nos épicos literários Ramayana e Mahabharata.

3) OS  ANUNNAKIS DA SUMÉRIA – De todos, o mais empolgante é o caso dos Anunnaki, membros de uma expedição extraterrestre que chegaram à Terra há uns 445.000 anos antes de Cristo e fundado a cidade de Nipur, na antiga Mesopotâmia (atual Iraque), no Oriente Médio. Essa história estava em milhares de tabuletas de cerâmica, escritas em caracteres cuneiformes, encontradas no final do século 19, sendo traduzidas e comentadas pelo historiador e consultor da NASA, Zecharia Sitchin, autor da série de livros “Crônicas da Terra” e cujo principal volume  é o “Gênesis Revisitado”. Esses textos surpreendem pelo fato de fazerem conexão com diversos episódios descritos nas antigas Escrituras, como a criação de Adão, o Dilúvio, a Torre de Babel, os eventos do Monte Sinai, a destruição de Sodoma, tudo mostrado à luz de uma visão natural dos fatos, com a impressionante possibilidade de aqueles antigos acontecimentos reatarem uma continuidade com o momento atual do planeta Terra, envolvendo os Extraterrestres do Grupo Anunnaki e encerrando um longo período de experiências que os Maias demarcam em seu Calendário como sendo o final de um grande ciclo de 25 mil anos. E esse solene (e dramático) encerramento teria o nome de APOCALIPSE.

Fontes de consulta: A Mística Judaica, de Gershom Scholem, VIMANA, de David H. Childress, Gênesis Revisitado, de Zecharia Sitchin e Enciclopédia da Bíblia, de Champlin.
                                         
Alonso Valdi Regis

Morro do Chapéu (BA) 12.Nov.2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A MEIA HORA DE SILÊNCIO NO CÉU


 MEIA  HORA  DE  SILÊNCIO  NO  CÉU
série “Releitura Atual das Profecias Bíblicas”


Entre os diversos fenômenos previstos para acontecer num determinado momento desse ciclo de transição, que o planeta e sua humanidade começam a atravessar, encontramos  essa “meia hora de silêncio no céu” (Apo 8-1). Até hoje, os exegetas da Bíblia tiveram dificuldades em explicar esse fenômeno, que é classificado como o “sétimo selo” 

O autor do Livro do Apocalipse resumiu os fatos desse período - chamado de “Tribulações” -em 7 Selos, 7 Trombetas e 7 Taças, cada um representando uma conseqüência danosa para o planeta e para seus habitantes:  são 21 fatos como seca, guerras, fome, sismos, radiação solar, tsunamis, poluições diversas, etc.

O que seria a “meia hora de silêncio no céu” ?

Alguns desses fenômenos não poderiam ser explicados antes desse momento, pois se trata de fatos “inéditos” na nossa cultura e desconhecidos do próprio modelo científico, que rege os acontecimentos naturais.

Um desses fatos é a chamada “reversão magnética dos pólos terrestres” que, segundo as fontes consultadas, só acontece em milhares de anos, fora, portanto, do âmbito de nossa História conhecida.

Como se dá uma “inversão magnética polar”?

Pela passagem próxima da Terra de um grande corpo astronômico ou pela radiação intensa do nosso sol, como é o caso atual da entrada do sistema solar, no “cinturão de fótons” – nuvem magnética gerada no aglomerado das Plêiades, em torno do grande sol central Alcione.  Em ambos os casos, as torrentes magnéticas “sugadas” pela Terra, saturam nossa “magnetosfera”, que submetida a movimentos atípicos e erráticos – fato também previsto pelas antigas profecias – além do caótico deslocamento de múltiplos vetores magnéticos na região central do nosso sistema solar, onde se entrelaçam as órbitas de diversos corpos celestes em seus periélios, resultando na inusitada inversão polar, quando o norte da Terra ficará negativo e o sul, positivo.

Esse fato, aparentemente um absurdo dentro das leis do equilíbrio universal, gera outro fato não menos fantástico, que é a reversão do movimento rotatório da Terra.

Para isso, ela inicia uma desaceleração de seu giro equatorial, 1.674 kms/hora, até ficar totalmente parada no Espaço. Daí, ela acumulará energia cinética oriunda dos poderosos campos magnéticos polarizados nas pontas do seu “magneto” (eixo N-S), dando nova partida no seu giro, agora invertido, fazendo surgir outro fato inédito: o sol, no seu “giro aparente”, nascendo no poente e se pondo no nascente – o mesmo ocorrendo com a lua e com as estrelas.

A “meia hora de silêncio no céu” seria o período em que a Terra estaria imobilizada, com o sol, a lua e as estrelas, também “parados”, assim como os ventos e as ondas do mar, as correntes marítimas e tudo o mais que “se move”  no Espaço, em função do movimento rotatório do nosso planeta. No lado em que o sol estiver banhando a Terra com sua luz e calor, haverá “três dias de sol” e do lado oposto, as famosas três noites de escuridão.

Por ter a Terra ¾ de sua superfície coberta por águas, ocorreria um fato, entre outros, bastante singular. Como o lado atlântico das Américas é bloqueado do norte ao sul pela massa continental, as águas aí se acumulam contra o giro da Terra, causando o desnível apresentado no canal do Panamá. Ali, o Atlântico está 25 metros acima do nível do Pacífico. Com a Terra parada, os mares se nivelarão, equilibrando o desnível na proporção de 12,5 metros, recuando no lado atlântico e elevando-se no Pacífico.

Além do registro bíblico desse inusitado acontecimento, temos, também, a menção das profecias MAIAS, que nos falam do 5º Sol, que ora termina e do 6º Sol que começa, nesse final do Grande Ciclo de 26 mil anos. Do que deduzimos que nosso Planeta já sofreu cinco dessas “reversões magnéticas”, cada uma trazendo o “seu Sol”.

obs: naturalmente, esses fatos não têm o apoio científico, até mesmo por serem “inéditos” como fenômeno controlado pela Ciência.

Procuramos apenas uma “conciliação” entre o que rezam as profecias e os fatos que ora já podem ser entendidos, embora numa situação atípica, em que as leis conhecidas poderão ser revertidas.

Alonso Valdi Regis
Morro do Chapéu /Ba
7.Nov.2011

OS SETE SAPATOS SUJOS

Os Sete Sapatos Sujos
Mia Couto

« Não podemos entrar na modernidade com o actual fardo de preconceitos.
À porta da modernidade, precisamos de nos descalçar. 
Eu contei “Sete Sapatos Sujos” que necessitamos de deixar na soleira da porta dos tempos novos. 
Haverá muitos. 
Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico:

Primeiro Sapato: a ideia de que os culpados são sempre os outros.
Segundo Sapato: a ideia de que o sucesso não nasce do trabalho
Terceiro Sapato: o preconceito de que quem critica é um inimigo.  
Quarto Sapato: a ideia de que mudar as palavras muda a realidade.
Quinto Sapato: a vergonha de ser pobre e o culto das aparências.  
Sexto Sapato: a passividade perante a injustiça .  
Sétimo Sapato: a ideia de que, para sermos modernos, temos que imitar os outros.»  

Mia Couto, escritor moçambicano, licenciado em Medicina e Biologia, fez uma oração de sapiência na abertura do ano letivo do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique. 
Excertos desta oração foram publicados no “Courrier Internacional”.

domingo, 6 de novembro de 2011

OS 10 ERROS METAFÍSCOS MAIS COMUNS

OS 10 ERROS METAFÍSICOS MAIS COMUNS
(autor desconhecido)


Quando começamos a percorrer o caminho espiritual, procuramos a perfeição em nossas vidas. Tratamos de melhorar o nosso caráter, costumes, idéias, alimentação e até a vida social; fazemos sacrifícios com a finalidade de alcançar uma vida mais plena e feliz, mas não chegamos ao estado de êxtase ou plenitude que desejamos. A decepção pode levar-nos a rejeitar a disciplina que tínhamos empreendido ou, no pior dos casos, pode desmoralizar-nos  ao ponto de pensar que “Deus se esqueceu de nós”. 


Qualquer que seja nossa reação, ela está só nos mostrando que cometemos um erro. E um erro pode ser corrigido. O Universo funciona como um grande computador: é preciso saber tocar nas teclas adequadas para obter o que se deseja. Quando não o estamos fazendo, o computador detém-se, espera fria e silenciosamente o sinal elétrico correto. O Universo tem suas “teclas” e a Metafísica ensina-nos quais são. Algumas escolas esotéricas adulteram estes ensinos, o que leva muitas pessoas a cometerem erros e a frustrarem-se nas suas expectativas. 
Alguns dos erros mais comuns são os seguintes:

1 - ENVOLVER-SE NUMA BOLHA DE PROTEÇÃO OU NUMA LUZ OU NUMA COR OU EM ANJOS OU EM QUALQUER OUTRA FORMA QUE NOS PROTEJA DOS PERIGOS QUE EXISTEM FORA DE NÓS

A única coisa que logra este tipo de exercício é fomentar a idéia de que algo externo pode ter mais poder que nós. A nossa mente percebe que há algo ali fora que pode machucar-nos ou fazer-nos mal. Mas, segundo os ensinamentos espirituais, TUDO É DEUS; portanto, nada pode fazer-nos mal. Na realidade, deveria praticar-se algum tipo de exercício de reconhecimento da segurança pessoal. Este exercício poderia dizer: “Vá onde for, estou sempre a salvo, estou rodeado de irmãos, vivo no mundo que Deus criou e só vejo amor em todo lado”. Em síntese, ao escolher que exercício mental ou meditação fazer, deveremos procurar aquele que nos lembre a natureza divina da vida e não o perigo que percebe o nosso ego. Muitas pessoas crêem que repetindo certas afirmações, podem transformar a sua situação pessoal, o que é um erro. Não são os pensamentos que determinam a nossa realidade senão as nossas “crenças”. Somente os pensamentos que internalizamos e tomámos como a nossa verdade são os que se manifestam. 



Dito de outra maneira, aquilo que “sentimos” internamente que é assim, é o que toma forma no mundo externo. A mente humana produz em média 60 mil pensamentos diários, a maioria dos quais são negativos. As afirmações são necessárias para lograr implantar uma crença nova na nossa mente subconsciente e a repetição destas afirmações é um procedimento adequado, mas até adicionarmos a emoção ou sensação que acompanha essa ideia, não a internalizamos como uma verdade dentro de nós. A repetição de palavras carentes de emoção não é efetiva. Portanto, se eu repetir “Vá onde for, estou sempre a salvo”, mas não me sinto realmente seguro, de nada me servirá. É necessário selecionar exercícios mentais, meditações ou visualizações que fomentem as crenças de paz, harmonia e prosperidade.

2 - ENVIAR LUZ AOS OUTROS PARA QUE MELHOREM

Podemos enviar luz ou energia a outras pessoas para que se curem de certa doença, para que melhorem sua situação econômica, sua vida afetiva e demais. A maioria destes exercícios são mais parecidos com uma forma de manipulação do que com uma verdadeira ajuda espiritual. Primeiro e principal: se for ajudar a outro, é preciso ter certeza de que a pessoa o peça e o necessite. Se isto não acontece, temos que trabalhar com o que estamos percebendo, porque o problema é algo pessoal que diz respeito a nós próprios e não à pessoa que está sofrendo. A maioria dos problemas são apenas momentos de prova que um indivíduo está vivendo; são necessários e muito úteis para “despertar sua consciência”. 



Nunca sabemos na realidade quão importante pode ser para cada pessoa a situação que está enfrentando em determinado momento. Podemos perceber essa situação como algo terrível, doloroso, injusto ou desnecessário, mas qualquer que seja a nossa interpretação, nunca será correta nem completa. Enviar luz à pessoa poderia acelerar ou entorpecer o seu ritmo pessoal. Nossa intervenção é desnecessária e a maior parte das vezes, não é mais do que um desejo egoísta de que a pessoa resolva rápido o seu problema porque este nos produz angústia ou dor. Em lugar de enviar luz aos outros cada vez que passar uma situação difícil, começa por enviar luz a si mesmo para que seu Mestre Interior lhe faça ver a Verdade que está atuando na situação.

3 - CRER QUE VAMOS EM DIREÇÃO A DEUS, QUE EVOLUÍMOS ESPIRITUALMENTE

Não vamos em direção a Deus, JÁ ESTAMOS EM DEUS. Tudo o que nos rodeia forma parte do grande corpo universal de Deus. Não evoluímos espiritualmente. O nosso Espírito é Perfeito e Completo; não pode nem tem de evoluir. Na realidade, é um problema semântico, já que a evolução espiritual não existe. O que queremos deixar perceber com isso é o despertar da nossa consciência a essa perfeição e quanto mais rápido o fazemos, mais plenos e felizes vivemos. Talvez o erro provenha dos ensinamentos religiosos que nos dizem que Deus está “no céu”, como se nós estivéssemos separados d´Ele. Nós e o “céu” somos UM, e devemos aprender a reconhecê-lo e a vivê-lo; nisso consiste a nossa Evolução de Consciência ou Despertar Espiritual.

4 - ANGUSTIAR-SE OU PREOCUPAR-SE QUANDO HÁ UM FAMILIAR DOENTE OU ATRAVESSANDO ALGUM TIPO DE CRISE

Na nossa cultura é bem visto que uma pessoa se aflija ou sofra ao mesmo tempo que os seus seres queridos; no entanto, isso só aumenta o pesar. E interpretarmos o nosso pesar desde outro nível significa que acreditamos mais no poder da doença e da crise, do que na solução. Quando uma pessoa se aflige pela doença de um ser querido, agrava essa doença, dá-lhe mais força e poder. A solução é fazer um esforço pessoal e reconhecer que, para além do nosso entendimento, há uma Inteligência Superior que está agindo e que tem o poder de restaurar completamente o nosso ser querido, se assim o deseja a pessoa. O mesmo acontece com qualquer tipo de problema ou crise. Se nos afligimos, é porque o nosso ego aceitou que há uma força mais potente do que o Poder Divino.

5 - ACREDITAR QUE ALGUÉM FOI “ESCOLHIDO” POR DEUS

Muitas pessoas que estudam em escolas esotéricas sentem-se especiais e evoluídas. Sentem que Deus os levou ao lugar adequado para o seu crescimento e evolução; que a informação que vai receber é muito importante e não pode divulgar-se a pessoas que não estão tão evoluídas, porque não têm a capacidade para entendê-la ou para lhe dar um bom uso. Esta presunção converte-se em uma forma de arrogância nada espiritual, que nos faz pensar que somos privilegiados, especiais, eleitos, e que os outros estão desencaminhados ou perdidos na vida. Esta forma de arrogância também se vê nas religiões que se sentem proprietárias de Deus. Se alguém não segue o seu culto, está perdido. No Universo existe um só Deus e é o mesmo para Todos. Os humanos inventam diferentes maneiras de lhe render culto, criam dogmas e doutrinas, mas, em essência, todos adoramos o mesmo Deus. Todos somos iguais ante os olhos de Deus. Para Ele, ninguém está mais à frente, nem mais atrás. Ninguém vale mais, nem menos. Qualquer interpretação e classificação como ser especial corresponde ao terreno do ego humano e não ao terreno do divino.

6 - SACRIFICAR-SE POR OUTROS

Não há nada mais inútil e insatisfatório que sacrificar-se pelos outros. As tarefas que se façam pelos outros deverão fazer-se com amor ou, caso contrário, evitar-se. Tudo o que se faz com amor é prazeroso; portanto, não pesa nem incomoda. Pelo contrário, tudo o que se faz com sacrifício gera pressão interna, rancor, aborrecimento, incomodo e, às vezes, até ódio.

O sacrifício pelos outros é aprovado socialmente e é muito bem conceituado. Alguém pode sacrificar-se pelos filhos, pelos pais, pelo companheiro, pela profissão, pelas crianças desamparadas, por alguém doente, pela instituição religiosa à qual pertence, pela empresa que lhe dá trabalho. A lista pode ser interminável e nada mais é do que uma amostra da ação errônea do nosso ego. O sacrifício vai junto com a manipulação: uma mãe que deixou a sua vida de lado pelos  filhos, cedo ou tarde usará a sua atitude para exigir algo deles; o namorado ou namorada que muda a sua rotina e deixa de fazer certas atividades pelo outro, tratará depois de exigir o mesmo.

A próxima vez que você se sacrificar por alguém, procure saber primeiro se esse alguém lhe pediu isso. A atitude de mártir não leva em direção a Deus como muitos crêem: só o caminho do amor faz isso. Faça as coisas com amor ou então não faça nada.

7 - DEPENDER DE AMULETOS, SANTINHOS, CRISTAIS, VELAS, IMAGENS OU QUALQUER OUTRO TIPO DE ELEMENTO

É certo que os materiais têm a sua própria energia e que o contato com eles (especialmente, com certos cristais de quartzo) produz mudanças na nossa vibração pessoal e podem ajudar-nos no processo curativo. Também é certo que algumas figuras, imagens e cores produzem reações psicológicas que nos estimulam, às vezes para o bem, outras para o mal. Os santinhos e outros objetos, tais como correntes com cruzes, estrelas de David e demais lembram-nos nossas posturas espirituais. O problema é que a maioria destes elementos se converte em amuletos e damos-lhes mais poder do que na realidade eles têm. Há pessoas que se sentem indefesas sem a sua cruz, o seu santinho protetor, o seu cristal preferido ou qualquer outro amuleto. O amuleto passa a ser Deus. Viver dependente de um objeto é limitar a divindade a esse objeto.



Deus é Onipresente: está aqui, ali e em todo lado. O pior acontece quando uma pessoa extravia o seu amuleto ou este se parte e isto é interpretado como um presságio de que algo mau vai acontecer. Essa ideia vem do fato que a pessoa se encontra sem a sua proteção e em consequência, os demônios e as energias negativas podem afetá-la. Vivemos num Universo Mental. “Tudo no que Acreditamos faz-se Realidade”. Porque não acreditamos então que o melhor amuleto do que disponho é a minha Natureza Divina? Ninguém nem nada pode despojar-nos do que somos realmente.

8 - ACREDITAR QUE ALGUÉM PODE GUIAR OS OUTROS OU QUE PODE SER GUIADO

Sentir que graças a alguém outras pessoas se iluminam ou, pelo contrário, que a presença de outros nos devolve a luz é pura ilusão do ego. O verdadeiro Mestre é Interno, é a sua Intuição, a Voz do seu Espírito. Muitas vezes essa voz coincidirá com aquilo que você escuta fora e pensará que é alguém lhe guiando. Mas, assim que você aceitar alguém como o seu ídolo, começará a fabricar a sua própria decepção. Acontece a mesma coisa se alguém lhe entronizou e lhe tomou como líder; em algum momento os problemas da sua vida pessoal o decepcionarão. Todos aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo. Por tal motivo, é conveniente manter uma atitude receptiva com os sinais que recebemos do nosso ambiente e ver que ressonância produz no nosso interior. Você não é o salvador nem o Mestre de ninguém. Nenhuma vida depende dos seus conhecimentos nem dos seus esforços. Isto é certo também ao contrário. Ninguém lhe resgatará nem o salvará, exceto você mesmo(a). O melhor Mestre com que contamos está dentro de Nós. Fala-nos com voz suave e paciente, sem nos obrigar a nada; indica-nos sempre o caminho mais curto e mais feliz, dá-nos a idéia mais adequada e a resposta que racionalmente não podemos encontrar.

Por isso, é conveniente praticar meditação e exercícios de relaxamento para poder escutar essa voz. Se você vive depressa, tenso, angustiado e com um ritmo acelerado, provavelmente não ouvirá a “voz da sua intuição” e procurará guias externos. Há pessoas que são muito positivas e estimulantes, e poderão ajudá-lo no início. Evite idolatrá-las e evite também ser idolatrado. Lembre sempre que o “Mestre mais válido e acertado está sempre dentro de você”.

9 - CRER QUE OS MESTRES ESPIRITUAIS SÃO AQUELES QUE NOS PROVÊEM DA INFORMAÇÃO TEÓRICA


Tendemos a cair muito facilmente na crença de que as pessoas que nos ensinam estão à frente e que já ultrapassaram muitas provas na sua vida. Em alguns casos, isto é totalmente certo; em outros, não. O fato de que uma pessoa transmita uma determinada informação não a coloca num grau superior. Deves lembrar que qualquer forma de idealização ou selectividade corresponde ao terreno do ego.

Os verdadeiros mestres espirituais são aqueles que nos põem à prova e vêm “mascarados” de filhos, pais, patrões, amigos, inimigos, animais, plantas e demais. São aqueles que nos trazem problemas. Eles são os que realmente nos ensinam as lições que temos que aprender porque nos põem à prova. Todas as religiões do mundo ensinam que Deus é Amor, que viver com Deus significa expressar Amor aos outros. Algumas pessoas assistem a templos, igrejas ou escolas esotéricas, onde recebem esta informação, mas depois vão às suas casas e brigam com os seus familiares, criticam os seus vizinhos, odeiam os seus patrões, os políticos, os animais, indivíduos de outras raças ou culturas. Eles ainda não aprenderam a lição e a vida levá-los-á a se enfrentarem uma e outra vez com a mesma situação ou pessoa... até que aprendam a mostrar amor. Fazendo uma comparação com o ensino tradicional, os líderes espirituais ou religiosos são os “livros” que nos dão a informação; as pessoas que nos trazem problemas são os mestres que “nos fazem o exame” para ver se passamos a prova ou não.

Existe uma Lei no Universo: Tudo o que nos incomoda, complica, enreda ou tudo o que odiamos, “contagia-nos”. Isto acontece até que aprendemos a amar a situação. Então, esse problema ou essa pessoa se convertem no mestre espiritual desse momento.

10 - CRER QUE ALGUÉM NÃO PODE ABORRECER-SE, TEMER OU SENTIR QUALQUER OUTRA EMOÇÃO NEGATIVA POR ESTAR NO CAMINHO ESPIRITUAL


Esta crença leva-nos a uma grande repressão da ira e dos aborrecimentos, que fazem a sua reaparição mais tarde sob a forma de rancor, crítica ou repúdio. Enquanto estamos no plano terrestre, vivemos as sensações e as emoções deste plano. Algumas delas são muito agradáveis, outras não. Ter um conhecimento intelectual acerca da ação destrutiva de certas emoções não as faz desaparecer. Alguém pode saber quão mau é o aborrecimento e, no entanto, não consegue evitar aborrecer-se. Na realidade sim, consegue evitar aborrecer-se ou assustar- se ou angustiar-se, mas isso exige treino.

Durante o treino, há momentos nos quais podemos dominar a raiva e a ansiedade, e outros nos quais nada pode nos acalmar. Uma vez que aparece o aborrecimento, o melhor é descarregá-lo da maneira mais positiva possível. É muito pior reprimir-se e intentar dizer: “Tudo está bem no meu mundo”, quando internamente está a sentir o desejo primitivo de querer atacar alguém.

A maioria das pessoas que transitam o terreno espiritual é muito exigente consigo própria e pretende erradicar completamente da sua vida este tipo de reações. Isto não resulta desacertado, mas se logra através de um processo. Sê amável contigo próprio e, de vez em quando, dá-te a permissão necessária para maldizer, bater numa almofada, gritar, chorar e expressar, como melhor te resultar, todas as emoções negativas que te toca viver.

A maioria dos erros aqui enunciados está gerada pela atitude crítica do nosso próprio ego. O ego não pode desaparecer, porque o necessitamos para atuar neste plano. A “solução” é alinhá-lo com o nosso Espírito. Amavelmente, podemos dizer ao ego que: “A partir de agora, deverá seguir as indicações de um novo Mestre amoroso, amável, paciente e permanente, que nunca julga e que sabe que sempre estamos dando nosso melhor”. 

Se seguirmos as indicações do nosso Mestre Interior, nunca falharemos.

FIM